Em menos de 24 horas Frigorífico revoga mandado de lacração e empresário comemora com carreata pelas ruas de Nova Xavantina. (VEJA VÍDEO)
O Frigorífico Vale do Araguaia Carne LTDA, situado em Nova Xavantina, voltou a abrir suas portas e promover abate na manhã deste sábado (1),após revogação de mandado de lacração expedido e cumprido na quinta-feira (30).
O empresário Sávio Carvalho, indagado pelo Chocolate News na tarde deste sábado (1), reafirmou a fé em Deus, em sua família e nos advogados que se empenharam para coibir a lacração do frigorífico e prejudicar mais de 150 famílias que ficariam desempregados O que corresponde a quase 20% da movimentação econômica de Nova Xavantina.
Sávio Carvalho e funcionários comemoraram a reabertura do frigorífico promovendo uma grandiosa carreata pelas ruas da cidade. VEJA O VÍDEO.
ENTENDA O CASO
Um oficial de justiça esteve na sede do Frigorífico na manhã de quinta-feira (30), para cumprir mandado de lacração da empresa, expedido pelo juiz da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento.
A defesa do frigorífico protocolou na justiça documento para que o oficial de justiça se abstenha de impedir o funcionamento das empresas em plena atividade. Já que as empresa Vale do Araguaia tem autonomia e atividade própria, e não pode ser inviabilizada em razão da lacração determinada no âmbito da Recuperação Judicial convolada em Falência.
Há um grupo empresarial que reúne as empresas: Vale Do Araguaia Carne, Centro Oeste Comércio Atacadista De Carne Ltda, Frigorífico Nova Carne Eireli e Carne Brasil Atacado Ltda.
Mas apenas as duas últimas, Nova Carne e Carne Brasil é que tiveram sua recuperação judicial convolada em falência. As empresas ficam no mesmo endereço.
No pedido da empresa a defesa relata que as empresas sadias devem permanecem em atividade, uma vez que estas têm autonomia e atividade própria e que não podem ser inviabilizadas em razão da lacração determinada no âmbito da Recuperação Judicial das empresas Nova Carne e Carne Brasil. As demais empresas do Grupo não podem ser simplesmente lacradas, sem que haja qualquer decisão neste sentido, pois geraria prejuízo irreversível não só à coletividade de credores, mas também ao Grupo Econômico.
